Os segredos por trás dos dois carros mais caros hoje no Brasil 4e6x6p
Ambos são aquisições do mesmo colecionador, mantido no anonimato: valores impressionam 4022b

Dois hiperesportivos, de um mesmo colecionador, disputam hoje o posto de “carro mais caro no país”. Em fevereiro, desembarcou no Brasil um Pagani Utopia, avaliado em 60 milhões de reais, numa configuração exclusiva em todo o mundo. O carro da marca italiana disputa com o Bugatti Chiron no quesito preço, já que esse é estimado em 50 milhões de reais. Ambos estão expostos no Festival Interlagos Autos 2025, realizado até domingo, 15, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. A coluna GENTE conversou com Lucas Cherubini e Eduardo Bernasconi, produtores de conteúdo sobre o assunto, para explicarem os segredos por trás dos exorbitantes valores.
“Esse é atualmente o único Pagani de rua que a gente tem no país. Essa marca, o fundador dela se chama Horacio Pagani, conhecido como ‘artesão dos carros’. Ele é argentino, mas se criou na Itália, trabalhou na Lamborghini, foi conhecido pelo seu trabalho em fibra de carbono. Acabou saindo da Lamborghini e criou a Pagani. Esse é o terceiro modelo de rua que a Pagani faz. São apenas 99 unidades no mundo. E esse carro tem um detalhe especial: é um dos três protótipos do ‘Utopia’. No final da produção do carro, a marca mandou esses três protótipos de volta para a fábrica e os reconfigurou ao gosto do cliente. Então é uma edição especial, por isso recebeu o nome ‘RD’. Foi feito com construção 100% em fibra de carbono. A motorização é um V12 Biturbo AMG Mercedes, com várias peças exclusivas. São mais ou menos 864 cavalos”, explica Lucas Cherubini sobre o Pagani Utopia.
Já Eduardo fala sobre o “segundo lugar”, o Bugatti Chiron. “É um carro super exclusivo e com uma super engenharia, design, toda a história da Bugatti… É um super esportivo com motor W16, com dois motores V8 colados com quase 1.500 cavalos. E tem uma transmissão especial, é um carro que faz de 0 a 100 quilômetros em dois segundos, faz de 0 a 400 em menos de 33 segundos e é super exclusivo. É diferenciado, único no Brasil. Só tem esse. O proprietário é do interior de São Paulo e anda pouquíssimo na rua. É uma construção feita basicamente em fibra de carbono, bastante uso de couro, um visual atemporal, ou seja, daqui a 20 anos ainda terá um visual bacana. São 500 no mundo, 60 nessa versão Sport, que é a segunda versão do Chiron. Ele bate muito perto o preço do Pagani. Trata-se do carro original mais rápido do Brasil”.
