Pacote do governo aumenta a urgência de privatização da Petrobras
VEJA Mercado: Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Central, opina sobre polêmico pacote de aumento de impostos e interferências na estatal
VEJA Mercado | 13 de junho de 2025.
O presidente Lula se pronunciou em relação ao polêmico pacote de aumento de impostos do ministro Fernando Haddad e afirmou que o clima em Brasília “está muito ruim”. Em evento em Minas Gerais, o presidente disse que há uma certa raiva e um certo desconforto no ar, e que “tem deputado que não quer falar, ele só quer pegar o celular, olhar na cara dele, falar uma bobagem e ar para frente”. No mesmo evento, o petista afirmou que “não vai fazer benefício para os ricos” e que pode ser presidente da República pela quarta vez, indicando uma candidatura à reeleição em 2026.
O governo federal projeta um aumento de arrecadação de 10 bilhões de reais com as novas medidas em 2025 e de 21 bilhões em 2026, mas os planos podem ir por água abaixo. O presidente da Câmara, Hugo Motta, (Republicanos-PB), promete colocar em votação o requerimento de urgência para o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) da oposição que suspende a nova medida provisória do governo.
Diego Gimenes entrevista Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Central, e o deputado federal Rogério Correia (PT-MG), presidente da Comissão de Finanças e Tributação. Loyola critica a negociação do governo para liberar dividendos extraordinários das estatais e diz que o pagamento deve seguir uma lógica da própria empresa. “Não é uma medida estruturante, é um tapa-buraco. O ideal é que essas empresas fossem privatizadas, mas é uma questão complexa do ponto de vista política. O problema ao menos seria mitigado se o governo respeitasse a Lei das Estatais e se houvessem freios para ações que não levam em conta o interesse de todos os acionistas”, diz. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube, Facebook, Twitter, LinkedIn e VEJA+, a partir das 10h. Ouça também no Spotify!
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