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“Morreu pobre”: mostra no STF revela bastidores da herança de Raul Seixas 2h1p3l

Documentos sobre julgamentos históricos do Brasil, desde o Império até casos ruidosos como de Ângela Diniz, serão expostos em Brasília 3f63g

Por Felipe Branco Cruz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 jun 2025, 15h15 - Publicado em 9 jun 2025, 15h10

Bastidores de disputas judiciais históricas que marcaram época no Brasil serão revelados ao público na exposição inédita Memória em Julgamento: Histórias que marcaram a Justiça e a Sociedade, no STF (Supremo Tribunal Federal), em Brasília, a partir de 11 de junho de 2025, às 18h. A entrada é grátis.

O acervo da mostra trará julgamentos de casos históricos desde o Brasil Colônia, mas ando também por histórias ruidosas que se tornaram símbolos de eras e transformações sociais, como a da malfadada “legítima defesa da honra”, que inocentou o assassino de Ângela Diniz, ou ainda da Lei do Divórcio, que redefiniu as famílias nos anos 1970. Há ainda documentos sobre o julgamento da Chacina da Candelária (1993).

Dois casos, no entanto, interessam aos fãs de música. As brigas familiares dos herdeiros de Tim Maia e Raul Seixas que se arrastaram por tanto tempo que impediram que a obra dos dois artistas fossem exploradas comercialmente após a morte deles.

No caso de Tim Maia, que morreu em 1998, os documentos mostram um inventário tão conturbado. Seu único filho, Carmelo Maia, travou uma batalha judicial contra Adriana Pereira da Silva, que alegava ser companheira do cantor e gerente de seus negócios. Os autos (processos 98.001.070492-8 e 98.001.070875-2) mostram decisões drásticas: bloqueio de contas, uso de força policial para garantir o aos bens e a revelação de um acervo valioso: 40 mil CDs, fitas K7 com músicas inéditas e até um cofre não aberto. Ao final, Adriana não foi considerada herdeira e a Justiça reconheceu Carmelo como único herdeiro.

Já Raul Seixas tem uma história mais melancólica. O roqueiro, que morreu sozinho em seu apartamento em São Paulo, em 1989, não tinha imóveis e apenas 300 cruzeiros novos na poupança. Seu inventário (processo 0103435-71.1989.8.19.0001) foi elaborado em cima dos direitos autorais, divididos entre três filhas — uma delas, Simone, adotada pelo padrasto nos EUA após Raul perder os poderes parentais.

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O documento mostra cartas emocionantes, como a da mãe de Raul, Eugênia Seixas, escrita à nora Kika. “Ele sofreu muito de solidão. Mesmo amando, não se entendia com ninguém. No fim, lamentou ter perdido a família. Qual delas? Ele não dizia.” O processo menciona ainda uma reportagem publicada pela revista VEJA. O caso, encerrado em 1992, revela um artista genial, mas assombrado por conflitos pessoais até o fim de sua vida.

Documentos expostos no STF que mostram os bastidores do inventário de Raul Seixas
Documentos expostos no STF que mostram os bastidores do inventário de Raul Seixas (STF/Divulgação)
Documentos expostos no STF que mostram os bastidores do inventário de Raul Seixas
Documentos expostos no STF que mostram os bastidores do inventário de Raul Seixas (STF/Divulgação)
Documentos expostos no STF que mostram os bastidores do inventário de Raul Seixas
Documentos expostos no STF que mostram os bastidores do inventário de Raul Seixas (STF/Divulgação)
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